Seleção Brasileira retorna ao Maracanã e se despede da torcida com show de Luiz Henrique e um time ofensivo.
O Maracanã já vibrou com vários jogadores que entortavam os marcadores pela ponta direita e ontem era dia de vibrar com Luiz Henrique. A Seleção de Ancelotti mostrou que pode ser ofensiva e a escalação tinha atacantes para todos os gostos. Martinelli, Raphinha, Estêvão e João Pedro iniciaram a partida e no segundo tempo entraram Andrey Santos, Luiz Henrique, Lucas Paquetá e Kaio Jorge
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Ivete Sangalo agitou a torcida antes do jogo
A última partida da Seleção Brasileira no Brasil teve show pré-jogo de Ivete Sangalo, que cantou seus grandes sucessos para a animar a torcida. O Brasil inicia o jogo massacrando o Chile, mas o primeiro tempo termina com apenas 1 gol. A torcida, ainda embalada pelo show de Ivete, aplaude a Seleção, mas torce para o time apresentar um bom futebol no segundo tempo, aquele que a arquibancada do Maracanã merece.
Após o gol de Estevão no primeiro tempo, que acertou uma meia bicicleta, o jogo do Brasil realmente ficou mais cadenciado. Ancelloti, mesmo assim, retorna com o mesmo time no segundo tempo, mas logo faz as substituições que incendeiam o jogo. Luiz Henrique entra caindo pela direita e deixa qualquer Botafoguense com saudade desse jogador. Suas jogadas agressivas garantem dois gols para a Seleção, um de Paquetá e outro de Bruno Guimarães.

Luiz Henrique incendiou o Maracanã
O Maracanã, acostumado a ver Garrincha, Jairzinho, Zico e outros craques dando show no gramado, pode ver Luiz Henrique entortando marcadores e partindo para o gol. Provavelmente o jogador carimbou seu passaporte para Copa do Mundo de 2026 e outros jogadores ficaram um pouco mais distantes do mundial.
Não temos mais a geral no Maracanã, mas jogos no Rio sempre têm uma atmosfera bem animada. Na arquibancada tínhamos torcedores com camisas amarelas, azuis e de times do Rio, lembrando aquele tempo em que podíamos vestir qualquer camisa, principalmente em jogos na semana do 7 de setembro.
É uma pena que o Maracanã mutilado de hoje tenha reduzido seu público, que chegava a 200 mil, para 78 mil torcedores. Essa harmonização arquitetônica do estádio deixou o mais famoso palco do futebol brasileiro órfão de povo. Esse torcedor que veste a amarelinha do Brasil com orgulho, pois sabe que a camisa da Seleção é do povão.